A ciência já descobriu a cura para alergia, sinusite e rinite ou esses problemas não têm cura? Por favor, explique.

Costumo dizer que a rinite e sinusite alérgica é uma dívida que cada um  deve administrar, mas infelizmente nunca se pagará, não tem cura, mas não precisa ficar com o ônus das suas manifestações, que se o paciente bem orientado, vive se muito bem, consegue se um equilíbrio, o paciente orientado e comprometido sabe como evitar as crises, e quando em crise sabe como sair rapidamente da crise, evitando assim as complicações das crises.

É certo chamar esses problemas de doenças?

No código internacional de doenças- cid existe um código para rinite e sinusite, então são consideradas doenças

O que esses problemas têm em comum? E de diferente?

A  alergia apresenta um largo espectro, podendo ter manifestações cutâneas,intestinais, vias respiratórias(bronquite, laringite, rinite e sinusite…), entre outras o que tem em comum uma herança genética e sempre tem um fator desencadeante chamado alergeno e de diferente as diferenças das manifestações de acordo com o órgão exposto como alergia alimentar( trato gastrointestinal), alérgico respiratório (manifestações de vias aéreas superiores e/ou inferiores), contato (dermatite), podendo ter no extremo das manifestações sistêmicas o bronco espasmo e o edema de glote independente da via de sensibilização

Para cada um dos casos (alergia, sinusite e rinite), explique como deve ser o tratamento?

Devemos partir do princípio que a conscientização e a prevenção sempre será o melhor, e orientar que por mais cuidadoso que sejam sempre poderá entrar em crise, como identificar a crise e como conduzir, o paciente que tem um bom medico orientando este estará sempre a disposição para ajudá-lo, a lavagem nasal com solução fisiológica é um dos pilares do nosso tratamento, como também a higiene ambiental, principalmente no quarto que é o lugar que o paciente passa a maior parte do seu tempo no dia, e nós somos de uma geração felizardo com os avanços terapêuticos adquiridos com os corticoides inalatórios que devem ser orientados individualmente de acordo com cada caso, como também o uso dos anti-histamínicos orais, e as x somos obrigados a usar os corticosteroides orais e de acordo com a gravidade das manifestações alérgicas, este paciente pode necessitar dos cuidados hospitalares. A dessensibilizaçao alérgicas as x se faz necessária, naqueles casos onde não conseguimos um sucesso no controle ambiental e tratamento clínico.

Existe um grupo de risco para cada um desses problemas?

O grupo de risco deve ser individualizado de acordo com a história clínica e das manifestações, e daí evitar as exposições.

As alergias respiratórias aumentam durante o verão? Por quê?

As alergias respiratórias são piores durante outono-inverno não no verão, pela maior incidência de infecções de vias aéreas superiores, pelas maiores inversões de temperatura, e temperatura baixa, como também pela queda da umidade. No verão o que piora a alergia respiratória é o uso abusivo de ar condicionado, piscinas cloradas, e as pessoas se movimentam em direção as cidades litorâneas, muitas casas ficam fechadas um longo período-higiene ambientais muitas vezes precárias, pouco ventiladas e com a umidade favorecem a presença de ácaros e fungos que desencadeiam as crises de alergia. Além da exposição ao choque térmico.

O clima seco é um dos principais fatores para esse quadro?

O clima seco favorece a descompensarão dos quadros alérgicos, como também favorece as infecções de vias aéreas superiores.

Quais os sinais que indicam este tipo de alergia?

A alergia respiratória pode cursar como rinite alérgica- obstrução nasal, espirros em salvas, prurido nasal e coriza, as x acompanhada de tosse e crises de bronquite e asma (falta de ar, chiado no peito

Como tratar?

O mais importante é a higiene ambiental, afastar a poeira, bichinhos de pelucia, ter menos objetos principalmente no quarto a fim de diminuir o acumulo de poeira, lavagem nasal com solução fisiológica, vaporização e umidificarão, como também a ventilação. Fazer um bom acompanhamento médico com especialista- otorrinolaringologista, pneumologista, e alergista

Adultos e crianças sofrem com este tipo de alergia?

A alergia pode acometer a todos em qualquer faixa etária

Possível preveni-la? Como?

O mais importante é a higiene ambiental, afastar a poeira, bichinhos de pelúcia, ter menos objetos principalmente no quarto a fim de diminuir o acumulo de poeira, lavagem nasal com solução fisiológica, vaporização e umidificação, como também a ventilação. Fazer um bom acompanhamento médico com especialista- otorrinolaringologista, pneumologista, e alergista

Durante o verão é importante redobrar a atenção com nariz e garganta?

Nesta época o que favorece é a exposição ao choque térmico- corpo quente e abuso de gelado, não que o gelado faça mal o que faz mal é o choque térmico.

Quais dicas para manter nariz e garganta saudáveis neste período?

Evitar choque térmico. O nariz muitas vezes piora no verão pela exposição aumentada ao cloro de piscina, a maioria das pessoas retoma os banhos e aulas de natação, e as piscinas que recebem tratamento a base do cloro favorecem uma rinite irritativa e dai muitas vezes a obstrução nasal. Que também favorece as faringite pela respiração bucal secundária a obstrução nasal.

É verdade que durante o verão aumentam os casos de otite? Por quê?

Sim, é os casos de otite externa que é o comprometimento da pele do meato acústico externo, pela exposição aumentada a água, que muitas vezes desencadeia uma manipulação aumentada das orelhas por hastes de algodão e a soma destes fatores geralmente desencadeia a otite externa (dor, sensação de ouvidos tampados) e as crianças sofrem mais que os adultos principalmente porque começado o quadro clínico deveriam se afastar da água, mas isto só acontece muitas vezes quando a dor é insuportável e quando acaba as férias.

Quais os sinais deste tipo de infecção?

Principalmente dor, e sensação de ouvidos tampados.

Crianças podem sofrer mais com este problema?

As crianças sofrem mais que os adultos principalmente porque começado o quadro clínico deveriam se afastar da água, mas isto só acontece muitas vezes quando a dor é insuportável e quando acaba as férias.

Qual o tratamento indicado?

Muito comum as pessoas terem rolhas de ceras nas orelhas o que também favorece a retenção de água nos banhos de imersão (piscinas) seria interessante antes do verão procurar um otorrinolaringologista para avaliar a necessidade de remoção de cerume, não abusar dos banhos de piscinas e mar, nao manipular as orelhas com hastes de algodão, frente a qualquer desconforto evitar águas nas orelhas e procurar um especialistas antes que piore os sintomas.

É possível evitar a otite?

Sim, muito comum as pessoas terem rolhas de ceras nas orelhas o que também favorece a retenção de água nos banhos de imersão (piscinas) seria interessante antes do verão procurar um otorrinolaringologista para avaliar a necessidade de remoção de cerume, não abusar dos banhos de piscinas e mar, não manipular as orelhas com hastes de algodão, frente a qualquer desconforto evitar águas nas orelhas e procurar um especialistas antes que piore os sintomas.

Quais medidas são necessárias durante o verão para evitar este tipo de infecção?

Muito comum as pessoas terem rolhas de ceras nas orelhas o que também favorece a retenção de água nos banhos de imersão (piscinas) seria interessante antes de o verão procurar um otorrinolaringologista para avaliar a necessidade de remoção de cerume, não abusar dos banhos de piscinas e mar, não manipular as orelhas com hastes de algodão, frente a qualquer desconforto evitar águas nas orelhas e procurar um especialistas antes que piore os sintomas.

Baixe o PDF com o texto completo

Material complementar:

Qual é a melhor forma de prevenir o aparecimento no inverno de doenças como rinite, bronquite, gripe, sinusite, resfriado, asma, pneumonia, amigdalite e otite e por que elas são tão comuns nessa estação?

Estas afecções de vias aéreas se tornam mais frequentes no inverno, devido a queda de temperatura, a baixa umidade do ar, o aumento de partículas poluentes dispersas no ambiente, as pessoas ficam mais em ambientes fechados, com pouca ventilação favorecendo a transmissão das infecções virais de vias aéreas (gripes e, resfriados),  que tem a  sua incidência aumentada nesta época do ano  que por sua vez facilitam a descompensarão dos quadros alérgicos respiratórios seja a rinite, a bronquite/asma, e muitas vezes favorecem também o surgimento das suas complicações seja virais ou bacterianas (otites, sinusites, amigdalites, pneumonia).

Como evitar estas afecções – se você já sabe ser portador de quadros alérgicos comece a prevenção com o otorrinolaringologista, desde a chegada do outono, quando começa as inversões de temperatura, nesta ocasião certamente você será orientado a fazer a vacina anti-gripal, iniciaremos as lavagens nasais com solução fisiológica, dependendo de cada caso inciaremos o tratamento com anti-alérgicos, orientamos a retirada das malhas, e roupas de cama que muitas vezes estão guardadas, devendo muitas vezes lavá-las antes do uso, orientamos ventilar a casa apesar do frio, hidratação oral umidificar o ambiente(bacias de água, toalhas molhadas ou mesmo umidificador).

Caso pegue uma infecção de via érea superior evite ambientes com muitas pessoas, saia de circulação para diminuir a transmissão, procure hidratar, repousar e se alimentar bem para recuperar., evite troca de beijos, cumprimentos de mãos, lave mais as mãos.

Clique aqui para baixar o PDF

O clima seco tem agravado as doenças respitórias e pode elevar em até 60% as internações nos hospitais do SUS. Veja o que fazer para proteger sua saúde.

Clique aqui para baixar o PDF com a matéria completa